A há luz aqui começou no periodo da pandemia. Numa fase de muitos passeios ao sol, onde eu e a minha filha apanhávamos flores e faziamos moldes das mesmas em argila. Foram as peças botânicas, tão detalhadas e fiéis à natureza que me deram a ideia de ter um pequeno negócio com pendentes em cerâmica plástica.

Depois de um periodo de muitas mudanças por cá, resolvi começar devagar e arriscar fazer arte para fora. Aprendi muito em pouco tempo, trabalhei materiais que eram novos, explorei técnicas que nunca me tinha imaginado a fazer. Aprendi com outros, mas também aprendi sozinha. Tentativa-erro sucessiva e, das peças botânicas, passei para outras ideias, desenvolvi outros conceitos e formou-se uma marca mais definida. Faço pequenas peças que contêm nelas grandes histórias. São peças que falam, e que cada hora que lhes dedico as tornam mais especiais.

Produzo bens para mulheres. Quero que os meus produtos ofereçam qualidade a preços acessíveis. Que sejam presentes para qualquer altura do ano e que possam ser usados em qualquer circunstância. Penso e crio aquilo que me define. Levo até outros para que possam usar um pedacinho de mim.

A há luz aqui nasceu para que uma pequena bailarina possa sonhar. Para que a Mariana saiba que o mérito é resultado do esforço. Para que a Ana possa continuar a crescer. E, acima de tudo, para que todas as mulheres possam brilhar.